É de olhos suaves, como fina flor,
Mas intensos e fortes,
Como de menina-amor
Doçura de moça, sorriso-menina,
Dos lábios rosados,
A ternura irradia
Na pele-ocre, a luz clarifica
A alma de quem mira
A moça em calmaria
De cabelos em onda, um mar inocente,
Daquela que em vida,
Traz a pureza da semente
Olhar de soslaio, o mundo admira
A magnitude da mulher,
A ingenuidade da menina
Na simplicidade, o afeto emana
A candura doce,
Da moça que ama
É na meiguice de criança,
Que a dama agora brilha,
A cada surgir da noite,
Ao raiar o sol de cada dia.
6 comentários:
Um poema perfeitamente auto-descritivo.
Uma poesia simples e extremamente bela, como uma tulipa amarela.
A beleza está no singelismo das coisas!
Um beijo! E obrigada sempre pela visita!
Mesmo assim, é preciso um par de olhos muito rebuscados, para vê-la.
Disponha.
É preciso fechar os olhos para enxergar a essência!
E vc, o faz anonimamente para que eu possa tê-lo em essência?
Outro beijo.
Sim, também concordo com Antoine, sobre a essência.
Não podes ter-me, feito um bibelô destes postos ao pé de um televisor, na estante da sala. Mas podes assimilar-me, feito entendimento de qualquer coisa. Já me conheces. Escrevo em anônimo por capricho, vaidade. Quero ouvir, "já sei quem és". Simples assim.
Outros beijos.
Ps.: Sonhei contigo um dia destes. Não infla o ego, não foi um sonho romântico, apenas saudade de um tempo muito curto que se foi.
Preciso, então, aguçar a minha mente!
Tenho alguns nela para citar quem, talvez, seja você...
Mas ainda não é o momento! A certeza me escapa!
PS: O que inflou aqui não foi o ego, mas o coração! Se num pequeno tempo fui tão querida ao ponto de provocar a sua saudade, que eterno seja então...
Um beijo!
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