Pages

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ode à Bonbon (ou Poema à menina-amor)

É de olhos suaves, como fina flor,

Mas intensos e fortes,

Como de menina-amor


Doçura de moça, sorriso-menina,

Dos lábios rosados,

A ternura irradia


Na pele-ocre, a luz clarifica

A alma de quem mira

A moça em calmaria


De cabelos em onda, um mar inocente,

Daquela que em vida,

Traz a pureza da semente


Olhar de soslaio, o mundo admira

A magnitude da mulher,

A ingenuidade da menina


Na simplicidade, o afeto emana

A candura doce,

Da moça que ama


É na meiguice de criança,

Que a dama agora brilha,

A cada surgir da noite,

Ao raiar o sol de cada dia.

6 comentários:

Anônimo disse...

Um poema perfeitamente auto-descritivo.
Uma poesia simples e extremamente bela, como uma tulipa amarela.

DanyiMarques disse...

A beleza está no singelismo das coisas!

Um beijo! E obrigada sempre pela visita!

Anônimo disse...

Mesmo assim, é preciso um par de olhos muito rebuscados, para vê-la.

Disponha.

DanyiMarques disse...

É preciso fechar os olhos para enxergar a essência!

E vc, o faz anonimamente para que eu possa tê-lo em essência?

Outro beijo.

Anônimo disse...

Sim, também concordo com Antoine, sobre a essência.

Não podes ter-me, feito um bibelô destes postos ao pé de um televisor, na estante da sala. Mas podes assimilar-me, feito entendimento de qualquer coisa. Já me conheces. Escrevo em anônimo por capricho, vaidade. Quero ouvir, "já sei quem és". Simples assim.

Outros beijos.

Ps.: Sonhei contigo um dia destes. Não infla o ego, não foi um sonho romântico, apenas saudade de um tempo muito curto que se foi.

DanyiMarques disse...

Preciso, então, aguçar a minha mente!

Tenho alguns nela para citar quem, talvez, seja você...

Mas ainda não é o momento! A certeza me escapa!

PS: O que inflou aqui não foi o ego, mas o coração! Se num pequeno tempo fui tão querida ao ponto de provocar a sua saudade, que eterno seja então...

Um beijo!