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quinta-feira, 9 de junho de 2011

O que lhe move?

Sabe se dizer? A nossa vida é muito agitada e muitas vezes perdemos a chance de nos perguntar o que, afinal, nos move. Por que estudamos? Por que trabalhamos? Por que nos relacionamos? Por que, afinal, vivemos, o dia-a-dia?

Os últimos acontecimentos em minha vida têm me feito refletir sobre tal questão. E percebi que, por mais que acontecimentos injustos permeiem a vida de quem age com honestidade, simplicidade e dedicação, é sempre melhor agir de acordo com os próprios valores. Ser honesto consigo é o que vale nessa vida! É o que me move!

Nesses anos todos, aprendi ainda que é fundamental viver o tempo presente, expectar a vida do amanhã e aprender com os momentos do passado! E que é preciso fazer das desilusões, alicerces para a evolução da alma.

Aprendi também que, muitas vezes, é preciso darmos um passo para trás para que possamos pegar novo impulso e levantar voo outra vez! Aprendi que, ser sonhadora, tornou a minha realidade uma verdadeira realização! E que as pessoas com o hábito de julgar outras valem de si mesmas!

Aprendi que prestígio e respeito se conquistam com honestidade, ética, humildade e muito trabalho – e que, dinheiro, ah, dinheiro vem com o tempo. Aprendi ainda que a vida é um sopro. Num momento, cá estamos; noutro, lá partimos. No fim, o que importa é o que doamos de si àqueles que estimamos e vice-versa.

Aprendi que a realidade pode ser recontextualizada quantas vezes for preciso. É importante recontextualizar-se e recontar-se. Novos contextos tornam-me ainda mais próxima de mim e daquilo que ainda vou ser: querer, para quem realmente quer, é acreditar, seguir, batalhar e conseguir – insisto nisso ultimamente.

Aprendi ainda que não podemos deixar de ser quem somos para viver uma vida fulgaz, aparente, em que o que importa é o que os outros pensam e o que se faz perante esses mesmos outros. O que realmente somos e no que realmente acreditamos são as bases que fazem da vida o próprio lar!

Aprendi que nem todas as atividades que são necessárias são apaixonantes, mas nem por isso devemos abrir mão das mesmas e tratá-las de forma leviana. É fundamental doar o nosso melhor sempre que propusermos desenvolver qualquer ação.

Aprendi que o sucesso acontece quando superamos as nossas expectativas, e não quando alguém diz que somos pessoas realizadas. Aprendi ainda que, no universo em qual vivemos, é preciso conhecer basicamente tudo que faz dele universo, ainda que não apreciemos esse “tudo”. Conhecer nunca é demais.

O que me move? O amor me move. A espiritualidade me move. Tudo o que fazemos com amor e espiritualidade está fadado a nos transgredir. Está fadado ao nosso sucesso. E é por amor e respeito aos meus princípios, às minhas verdades, à minha profissão e ao ato em si da comunicação – principalmente em forma de palavras – que procuro voar.

Move-me, também, o desafio; a perspicácia de um projeto novo; o conhecer inédito; um grupo de pessoas libertas de pré-conceitos e prontas para se apaixonar por um novo trabalho, por uma nova pessoa, por um novo conhecimento. A paixão move as pessoas. A paixão me move!

A arte me move! Toda arte é uma grande obra de amor; e todo amor é uma grande obra de arte. E, por isso, move-me viver aquilo que me faz bem e feliz, porque o tempo não volta. Ele passa, e todo o tempo é tempo de vida. E é por conceber a vida desta forma que tento viver todo o tempo da melhor forma possível. Da minha forma de viver! É a minha vida, a minha única chance de viver.

Um sonho não pode deixar de ser sonhado simplesmente porque o caminho até ele não é o que traçamos. Às vezes a vida sai de sua rota, mas nem por isso deixa de nos levar para o local onde determinamos que chegaríamos. Impossível é apenas uma palavra, e nada mais que isso! O impossível me move!